sexta-feira, 31 de maio de 2013

Uma noite daquelas


História
Quartas-de-final da Libertadores, jogo de volta, estádio Independência, Belo Horizonte. O Atlético-MG ia assegurando a vaga para as semifinais com dificuldades, até que aos 47 do segundo tempo, após lançamento longo da defesa, o atacante do Tijuana conseguiu ganhar pelo alto de Réver e a bola ia ficando com o zagueiro Aguilar, do Tijuana, que havia se aventurado ao ataque. Não ficou, pois Leonardo Silva acabou cometendo pênalti em Aguilar. Momentos tensos separaram a marcação do pênalti até o alívio do torcedor atleticano.

Alívio, pois Victor, goleiro com histórico de defesas em penalidades, acabou se transformando em protagonista da classificação. O colombiano Riascos, autor do gol do Tijuana na partida e um dos destaques – senão o destaque – do Tijuana na competição pegou a bola; cobrou forte, quase no meio do gol. Victor caiu para o seu lado direito, mas com a perna esquerda, fez aquela que ele mesmo afirmou ter sido a “defesa mais importante” de sua vida. Mais do que isso, talvez tenha sido a defesa mais importante da história do Clube Atlético Mineiro na Taça Libertadores, uma vez que a campanha é a melhor de sua história na competição. Sem dúvidas, um dos lances mais espetaculares - senão o mais espetacular - da atual edição do torneio sul-americano.

O confronto
O que não pode ser deixado de lado no confronto, é que em ambos os jogos, o Tijuana foi superior. No México, em seus domínios e com o gramado sintético, os mexicanos tiveram ampla vantagem e abriram 2x0 no placar. No segundo tempo, em uma cobrança de escanteio o Galo descontou e, posteriormente, já nos acréscimos, acabou chegando ao empate. Mas sem ter feito uma boa partida. Na volta, no estádio Independência, onde se encontra invicto desde setembro de 2011, o Atlético-MG novamente encontrou dificuldades frente ao bom time do Tijuana, comandado por Antonio Mohamed (“El Turco”), que se impôs desde o início em busca da classificação.

Figuras como Ronaldinho Gaúcho, Bernard e Jô, importantíssimos até aqui na campanha do clube mineiro, estiveram apagados. É bem verdade que o gol de Réver surgiu de uma cobrança de falta de Ronaldinho Gaúcho. Mas é pouco para alguém de quem se espera que decida, principalmente em momentos como esse. Assim, Victor, que já havia feito boas intervenções na partida, e ainda defendeu o pênalti que carimbou a classificação do Atlético às semifinais, acabou sendo o protagonista do duelo, saindo de campo emocionado, abraçado pelos companheiros de time e ovacionado pela torcida atleticana.

Sequência
A Taça Libertadores da América sofrerá uma pausa devido à realização da Copa das Confederações, e terá suas semifinais disputadas apenas em julho. O Atlético-MG tem pela frente o perigoso time do Newell’s Old Boys, enquanto que o Olimpia, após eliminar o Fluminense, encara o Santa Fé, detentor da segunda melhor campanha da fase de grupos, atrás apenas do Galo. Dentre os 4 semifinalistas, apenas o Olimpia já se sagrou campeão do torneio (em 1979, 1990 e 2002).

Essa pausa pode ter vindo em boa hora para o Galo, de forma que o time possa aproveitar o período para corrigir os detalhes que lhe impediram de demonstrar a superioridade ao longo da competição, nesse confronto contra o Tijuana.

Victor, com a perna esquerda, faz aquela que ele me mesmo disse ter sido a "defesa mais importante" de sua vida.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Um time que parece enfim ter aprendido a disputar a Taça Libertadores

Logicamente que: "Ah, agora que o Corinthians chegou onde chegou é fácil de dizer que ele aprendeu a jogar tal competição", pensará o caro leitor. Mas também não é bem assim. Desde o começo da competição, a equipe se mostrava com um "quê" diferente.

Há quase um ano e meio atrás, o fiel torcedor acompanhou uma das eliminações mais sofríveis da história do clube - a eliminação na Pré-Libertadores diante do Tolima. O fato é que tal eliminação, à longo prazo, foi um bom negócio para o time de Parque São Jorge. "Bom negócio? Estás louco?!". Não, pelo contrário. E me explico.

Tal eliminação, somada à eliminação - pela mesma competição, em seu centenário [2010] - diante do Flamengo, fizeram com que a equipe amadurecesse. Amadurecesse e, consequentemente, aprendesse que  jogar a Libertadores e tentar conquistá-la vai muito além de apenas montar um bom time dentro das quatro linhas. Houve planejamento, bem como um empenho por parte da diretoria (embora com alguns erros - o que é normal) para que o clube se voltasse de forma correta e coerente para essa disputa. E é nesse ponto que, volto a frisar, a eliminação para o Tolima foi de vital importância dentro de um processo de amadurecimento, no qual foram revistos certos valores e certas formas de se pensar.

O título de Campeão Brasileiro de 2011 serviu não só para coroar uma equipe que crescera, mas também para dar um suporte, confiança a esta equipe. E, aliando um nível de concentração muito grande, com um padrão tático de jogo e entrosamento, o time se mostra hoje um dos mais fortes - senão o mais forte - dentro do cenário brasileiro.

A inexperiência em finais de competições como essa pode acabar pesando frente a um Boca Juniors maduro, com 6 títulos de Libertadores nas costas e que, após um período de crise, vai se reerguendo aos poucos. No entanto, o que deve ser ressaltado é que, independentemente do resultado que virá, o balanço será positivo para o Corinthians, com direito a várias lições e quiçá um lugar na história do futebol nacional, sul-americano, ou mesmo internacional - diria - devido a tudo que representa uma conquista desse porte, caso esta venha a ser alcançada.

Paulinho, uma das peças fundamentais corintianas, comemora seu gol, o da classificação diante do Vasco nas quartas-de-final.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Uma semana...


Uma semana que havia se iniciado bem, quando o Arsenal havia batido o Sunderland, no último sábado (11) , fora de casa, pela 25ª rodada da Premier League. Triunfo por 1 x 2, de virada, com direito a gol de  Thierry Henry aos 90 minutos. Requintes de um jogo “pra entrar pra história” - guardadas as devidas proporções, claro. Era um jogo importante para se vencer, pois na quarta-feira seguinte o Arsenal encararia o Milan, em confronto de ida das oitavas de final da Uefa Champions League.

Digamos que até mesmo aquele torcedor Gunner mais ressabiado e/ou pessimista, depois da vitória contra o Sunderland, pela maneira como essa ocorreu, sentiu-se um pouco mais confiante para o confronto contra o time italiano. “Uma vitória fora de casa, de virada, com gol nos acréscimos. Era o gás o qual precisávamos”. Certamente boa parte - senão a totalidade - dos torcedores do Arsenal pensara assim. 

Pensara assim e se decepcionara (o que tem acontecido com certa frequência em temporadas recentes). Depois de pesada derrota para os Rossoneri, por 4 x 0, em Milão, sem conseguir sequer jogar praticamente, e quase que já dizendo adeus à competição europeia, o Arsenal fechou a semana - que havia se iniciado com desenho esperançoso - de maneira frustrante. Isso porque pelas oitavas de final da FA Cup, o Arsenal viu a talvez única real chance de título na temporada ir por água abaixo, ao perder pro mesmo Sunderland que havia vencido há uma semana. Com isso, são 7 temporadas sem um título na conta do clube de Londres. Vale lembrar que a última conquista foi a da FA Cup de 2004/2005, quando vencera o Manchester United, nos pênaltis, e levantara a taça.

Dessa forma, resta ao Arsenal brigar para terminar a Premier League na 4ª colocação e, consequentemente, vir a disputar a próxima edição da Uefa Champions League, uma vez que está virtualmente eliminado da atual edição, além de estar também agora eliminado da FA Cup (que sem Manchester United e Manchester City pelo caminho, se mostrava uma possibilidade maior de conquista ao time londrino).

Contratações, escalações, atuações, erros de avaliação... tanto por parte de treinador, quanto por parte de certos jogadores e da direção do clube, são claramente questionáveis. O fato é que o trabalho do treinador Arsene Wenger - que tanto já fez pelo clube e pelo futebol - têm sido questionado não é de hoje. E com razão. Afinal, até quando as coisas continuarão assim para o Arsenal? 

Temporada difícil para o Arsenal. Mais uma.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Mais um Chelsea x Manchester United fora de série


Clássico dos times que são os campeões das últimas sete edições de Premier League. Clássico que teve sua rivalidade acentuada nos últimos anos. Clássico que geralmente conta com muita emoção. E não foi diferente dessa vez. Um jogo com ingredientes suficientes para um belo clássico, como por exemplo: heróis, vilões, reclamações, muitos gols, entre outros. Assim foi o Chelsea x Manchester United disputado hoje, no Stamford Bridge, pela 24ª rodada da Premier League.

Os Blues abriram o marcador com gol contra de Evans, após boa jogada individual de Sturridge, um dos destaques do Chelsea na temporada. Na volta para o segundo tempo, Juan Mata tratou de ampliar a vantagem, com menos de um minuto jogado, depois de bonita assistência de Torres (que chegou a 1100 minutos sem marcar pelo Chelsea no jogo de hoje). Aproveitando-se do momento de instabilidade do adversário dentro da partida, os donos da casa foram em busca de tentar matar o jogo, e conseguiram chegar ao terceiro gol, após cabeçada do brasileiro David Luiz, que após desviar em Ferdinand, entrou no ângulo do goleiro De Gea, que nada pode fazer. Até então, a zaga do United candidatava-se a “vilã” da partida.

Eis que, com seu time não demonstrando nenhum tipo de reação, Alex Ferguson mexeu na equipe e as alterações vieram a surtir efeito. Aos 58 minutos, Wayne Rooney diminuiu o placar cobrando pênalti. Era o primeiro sinal de uma reação que parecia bem improvável. Aos 69, após pênalti inexistente, assinalado equivocadamente pelo árbitro Howard Webb, Wayne Rooney voltou às redes, convertendo novo pênalti. O lance gerou muitas reclamações pelo lado do time e da torcida londrina. Mas, por mais que a segunda penalidade não tenha de fato existido, e ainda assim tenha sido marcada pelo árbitro de maior destaque no cenário britânico atualmente (Howard Webb), o United dominava então quase todas as ações do jogo. E foi nesse ritmo que os Red Devils chegaram a um empate heróico, quando o mexicano Chicharito, talismã da equipe, subiu mais que a zaga do Chelsea, para igualar o marcador e garantir o empate aos visitantes. Rooney e Chicharito candidatos a heróis do jogo? Sem dúvidas.

Um resultado que teve sabor de derrota para o time de Londres, enquanto que, pelo outro lado, um sabor de vitória para o time de Manchester.

Agora o Chelsea, que empatou seis das últimas nove partidas no campeonato, soma 43 pontos e continua na 4ª colocação; o Manchester United, vice-líder, chegou aos 55 pontos, e devido à vitória do Manchester City na rodada (3 x 0 diante do Fulham, ontem, jogando em seus domínios), viu os  seus rivais abrirem 2 pontos de diferença na ponta da tabela. O encerramento da 24ª rodada da Premier League 11/12 se dá amanhã, com um duelo que promete, entre Liverpool e Tottenham, 7º e 3º colocados na competição, respectivamente.

Essa é a Premier League, uma liga diferente das demais.

Chicharito, talismã e candidato à herói na partida de hoje, mesmo não tendo estatura muito elevada, subiu mais que toda a defesa do Chelsea, cabeceou firme, não dando chances para Petr Cech e marcando o gol de um empate heróico para o Manchester United.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Dia de épicos "3 x 2"


29 de janeiro de 2012, dia em que o placar de “3 x 2” foi destaque em ao menos dois jogos fantásticos. Um deles, no tênis. E foi na final do Australian Open - o primeiro Grand Slam do ano - disputada entre o sérvio Novak Djokovic e o espanhol Rafael Nadal, números 1 e 2 do ranking, respectivamente. Após 5 horas e 53 minutos de jogo, o sérvio se sagrou bicampeão consecutivamente e campeão pela terceira vez do Aberto da Austrália, fechando o jogo em 3 sets a 2, com parciais de 5-7, 6-4, 6-2, 6-7, 7-5. E os dois tenistas fizeram história, pois protagonizaram a final mais longa de todos os tempos de um Grand Slam. Um jogo simplesmente memorável. 

Pouco depois do evento sensacional ocorrido na Austrália, pela terra da Rainha, outro grande “3 x 2” foi registrado. Em jogo válido pela 4ª rodada da FA Cup, Arsenal e Aston Villa proporcionaram um belo espetáculo de futebol no Emirates Stadium. 

Os donos da casa vinham de duas derrotas consecutivas pela Premier League (sendo a última delas para o rival Manchester United, em seus domínios), enquanto que o Aston Villa, vinha de um resultado expressivo (virada diante do Wolverhampton fora de casa) na última rodada do campeonato. Pela copa, após as eliminações de favoritos ao título, como Manchester City (atual campeão, diga-se de passagem) e Manchester United, ambas as equipes vislumbravam a maior - e talvez única - chance de título na temporada. E foi com esse espírito que o Aston Villa abriu 0 x 2 no placar, ainda no primeiro tempo e levou tal vantagem para o intervalo.

Quando tudo parecia ir de mal a pior para os Gunners, em 16 minutos as coisas mudaram completamente. O time voltou dos vestiários com outra atitude, decidido a mudar a história do jogo. E assim o foi. Com dois gols de pênalti do implacável holandês, capitão da equipe, Robin van Persie e um gol de Theo Walcott, a equipe de Londres virou uma partida que chegou a parecer perdida, para 3 x 2. O time conseguiu segurar o placar e conquistar de maneira épica a vitória. Agora o Arsenal aguarda pelo vencedor do confronto entre Sunderland x Middlesbrough, que disputarão replay na segunda semana de fevereiro, para decidir quem avança às oitavas de final da competição e encara a equipe londrina.

Uma vitória que deve servir de exemplo ao próprio Arsenal, um time que muitas vezes se mostra abatido, sem poder de reação, principalmente quando em desvantagem no marcador.

Novak Djokovic e...
... Robin van Persie, os personagens principais dos épicos "3 x 2".

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

E as surpresas continuam...


Mal a 19ª rodada da Premier League terminou, e já no dia seguinte (no caso, hoje), tivemos o início da 20ª rodada. Se a 19ª rodada nos trouxe algumas surpresas, como a derrota do Manchester United diante do Blackburn, em Old Trafford por 2 x 3; o tropeço do Chelsea também em seus domínios, de virada, por 1 x 3 para o Aston Villa; um resultado épico do Sunderland, que bateu o milionário Manchester City por 1 x 0; a 20ª rodada começou já trazendo surpresas.

A surpresa dessa rodada, ao menos até o momento, foi trazida pelo Fulham, que bateu o rival londrino Arsenal, pelo placar de 2 x 1, de virada. Um jogo também com contornos épicos. O Arsenal que, por sua vez, havia sido um dos poucos times da parte de cima da tabela que não havia tropeçado na rodada passada (a exemplo do Liverpool), quando venceu o Queens Park Rangers por 1 x 0, acabou desta vez tropeçando e deixando escapar pontos preciosos, na luta por uma vaga na próxima edição da Champions League.

Se o resultado fora merecido? Talvez não o tenha sido. Mas o fato é que após bom primeiro tempo, em que criou boas chances para ampliar o marcador e matar a partida, e contudo, acabou não conseguindo, o Arsenal retornou para a segunda etapa da peleja recuado, adotando uma postura totalmente desnecessária. A derrota veio com um gol aos 92 minutos, dando contornos épicos para a vitória ao Fulham e, em contrapartida, contornos trágicos para o Arsenal, que foi sufocado pelo adversário durante todo o segundo tempo, atuando inclusive com um a menos, por aproximadamente 15 minutos. De tal forma, o Arsenal acabou “pagando” pela postura adotada na etapa final do jogo.

Se algo de bom fica para os Gunners após o revés, isso fica por conta da quase que evidência, a respeito das reais chances da equipe na atual temporada de Premier League. Chances essas que certamente se limitam à luta por uma vaga na próxima edição de Uefa Champions League. Dificilmente algo mais pode ser almejado pela equipe, com o atual elenco que tem em mãos o técnico Arsene Wenger.

E como já diria o jornalista/comentarista dos canais ESPN, Mauro Cezar Pereira, “Quem gosta de futebol, gosta de futebol o ano inteiro”, e por isso a bola não para nos gramados ingleses. A 20ª rodada se completa entre amanhã, com os duelos entre Tottenham x West Bromwich, Wigan x Sunderland, Manchester City x Liverpool, e quarta-feira, com os confrontos entre Everton x Bolton e Newcastle x Manchester United. 

Bobby Zamora, em primeiro plano, comemora seu gol, que deu vitória ao Fulham frente ao Arsenal, 2 x 1. Ao fundo, os adeptos do Fulham, em êxtase.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Um presente já no primeiro dia do ano


1 de janeiro de 2012, primeiro dia do ano. Dia de futebol? Sim, senhoras e senhores. Dia de futebol, ao menos na terra da Rainha. E que dia de futebol. Para começar bem o ano, fomos presenteados com uma grande partida entre Sunderland x Manchester City, no Stadium Of Light, casa do Sunderland, em jogo válido pela 19ª rodada da Premier League 2011/2012.

O líder do campeonato - Manchester City - vinha de um empate por 0 x 0, diante do West Bromwich, enquanto que o Sunderland, por sua vez, vinha de um empate em casa com o Everton, pelo placar de 1 x 1. Melhor ataque da competição (53 gols em 19 partidas) e contando com o tropeço do Manchester United - atual segundo colocado do campeonato, que perdera em casa para o Blackburn, por 2 x 3 -, os Citizens queriam a qualquer custo a vitória, para abrir na ponta do campeonato. 

Eles tentaram, martelaram, pressionaram durante quase todo o jogo, mas acabaram parando em boas defesas do goleiro do Sunderland, Mignolet; em boas ações defensivas dos donos da casa; e até mesmo na trave.

E eis que a surpresa futebolística já no primeiro dia do ano veio a ocorrer: depois de tanto pressionar e não chegar ao gol, o City ainda viu os Black Cats chegarem ao gol da vitória. Aos 93 minutos (assim como na temporada passada, no mesmo estádio, quando Darren Bent marcou de pênalti e deu a vitória também por 1 x 0 aos donos da casa), em contra-ataque, Sessegnon deixou o sul-coreano Ji, em posição irregular, na cara de Joe Hart e ele não errou. Até então, Ji não havia acertado nenhuma jogada as quais havia tentado, contudo, não se apavorou diante do goleiro da seleção inglesa, teve frieza e marcou o gol que deu uma vitória épica ao Sunderland. 

A posição irregular de Ji no momento do gol, não tira o brilho de uma vitória heróica. Vitória de um time que se superou, conseguiu se defender diante do melhor ataque da competição e que prova que dia de futebol é todo dia. No primeiro dia do ano, fomos presenteados com um desses jogos, que são/serão recordados pelos que o viram, por um bom tempo. Voltando à pergunta inicial do texto “Dia de futebol?”, acho que não nos restam dúvidas...

Ji comemora o gol que deu uma vitória épica, no primeiro dia do ano, ao Sunderland.


domingo, 24 de julho de 2011

São Paulo e Flamengo tropeçam. Corinthians agradece.


Na estréia de Adílson Batista, o São Paulo acabou tropeçando, em pleno Morumbi. Chegou a estar duas vezes à frente no placar, mas acabou cedendo o empate em ambas as ocasiões. Com um bom começo de jogo, a equipe paulista parecia que não daria chances para o Atlético Goianiense. Ainda mais depois de marcar logo no começo do jogo. No entanto, a oscilação dentro da partida e o empate ao final, fizeram com que escapassem pontos preciosos. Os goianos, atravessando um momento complicado, comemoram o empate conquistado.

Outro time que se encontra entre os primeiros colocados do campeonato, e tropeçou, também em casa, foi o Flamengo. As ausências de Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho foram sentidas. Sem inspiração e sem criar muitas chances de gol, os cariocas até saíram vencendo, mas viram o Ceará crescer na segunda metade da segunda etapa, e chegar ao empate. Um Ceará em ascensão dentro da competição, diga-se de passagem. Agora, os rubro-negros terão uma sequência difícil pela frente, com Santos, Grêmio e Cruzeiro como próximos adversários.

Quem agradece os tropeços é o Corinthians, que mesmo tendo o Cruzeiro como adversário na rodada, viu após os tropeços de São Paulo e Flamengo a possibilidade de aumentar ainda mais uma vantagem que já é muito grande. 

Com um início de campeonato fantástico, os corintianos tem 6 pontos de vantagem para o segundo colocado, São Paulo. De 30 pontos possíveis, foram conquistados 28. De quebra, a equipe ainda tem um jogo pendente, contra o Santos (jogo esse que será disputado no próximo dia 10 de agosto). O que chama a atenção é o fato de que a equipe não dá sinais de uma queda de rendimento até aqui. A marcação por pressão na saída de bola do adversário, o sistema defensivo sólido e o espírito de coletividade em si, tem sido os alicerces da equipe.
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