quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Arsenal vira diante do Barcelona e mantém esperanças de avançar na Uefa Champions League


Em jogo disputado ontem (16/02) na cidade de Londres e válido pelas Oitavas de Final da Uefa Champions League 2010/2011, o Arsenal venceu o Barcelona, de virada, pelo placar de 2 x 1 e deixou o confronto em aberto para o jogo de volta, que será disputado no dia 8 de março, na cidade de Barcelona.

Após bela assistência de Messi, David Villa ficou cara a cara com Szczesny e abriu o placar para os visitantes, aos 26 minutos da etapa inicial. No segundo tempo, aos 32 minutos, Robin van Persie recebeu bom passe de Clichy e finalizou surpreendentemente, sem ângulo, contando com “colaboração” de Victor Valdes para igualar o marcador. Pouco depois, aos 38, Arshavin recebeu passe precioso de Samir Nasri para virar a partida para os Gunners.

O jogo em si: Com aproximadamente 10 minutos de um começo promissor, o Arsenal deu esperanças à sua torcida de que o jogo seria diferente do ocorrido na temporada passada no Emirates (2 x 2), em que o Barça massacrou o Arsenal durante quase todo o primeiro tempo. No entanto, a empolgação parou por aí, pois após tal começo promissor, a equipe inglesa novamente se viu dominada pelo Barcelona, que criou algumas chances, mas acabou não convertendo-as em gol. Até que aos 26, Messi encontrou David Villa com um belo passe, deixando o espanhol na cara do gol. Ele não vacilou, e abriu o placar para a equipe espanhola, que continuou com a posse de bola mesmo depois do gol, sufocando totalmente o Arsenal. 

Na etapa final, o Arsenal novamente começou melhor, apertando a saída de bola do Barcelona. Porém, faltava alguém que decidisse para os Gunners. Enquanto isso, o Barcelona recuperou-se no jogo e teve até chances para ampliar o placar. Não o fez. Arsene Wenger fez algumas mudanças na equipe, colocando Arshavin e Bendtner nos lugares de Song e Walcott. Mas a principal das mudanças foi o deslocamento de Nasri para segundo volante, jogando mais centralizado e assim dando ainda mais poder ofensivo para a equipe. As mudanças surtiram efeito. Aos 32, Robin van Persie marcou com um chute surpreendente, contando com breve coloboração de Victor Valdes e empatou a partida. Em um contra ataque rápido, aos 38, Arshavin recebeu passe precioso de Nasri, bateu de primeira e virou o jogo, levando os adeptos ao delírio.

Foi a primeira vitória da equipe de Londres diante do Barcelona.

Jack Wilshere, Cesc Fabregas e Robin van Persie comemoram a vitória do Arsenal diante do Barcelona, em jogo válido pelas Oitavas de Final da Uefa Champions League 2010/2011.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ronaldo: o anúncio da despedida


O dia 14 de fevereiro de 2011 ficará marcado pelo anúncio do encerramento da carreira de Ronaldo Luís Nazário de Lima como jogador de futebol. Talvez o maior atacante brasileiro de todos os tempos e, simplesmente, um dos maiores jogadores da história do futebol mundial. 

Protagonista de duas finais de Copas do Mundo (França, em 1998 e Japão e Coréia, em 2002), eleito por três vezes o melhor jogador de futebol do mundo (1996, 1997 e 2002), maior artilheiro da história das Copas, passagens por grandes clubes do futebol mundial e campeões europeus. Enfim, uma carreira brilhante, de superação (por mais de uma vez, diga-se de passagem) e que nos deixa sempre com aquela dúvida “Se não fossem os problemas físicos, Ronaldo poderia ter sido ainda maior na história do futebol?”. De fato, os problemas físicos o atrapalharam bastante em sua carreira, tanto que Ronaldo jogou em seu auge físico apenas entre os anos de 1996 a 1998. Ali talvez tenha dado a maior amostra do que era capaz. Ou seja, se não fossem os problemas físicos, certamente Ronaldo teria sido ainda maior na história do futebol sim.

Além desse questionamento, há apenas uma ausência no currículo desse grandioso jogador: um título continental de clubes. Em minha opinião, entendo que essa seja a grande ausência no currículo de Ronaldo. 

Muitos têm a visão de que Ronaldo demorou a parar, ou parou fracassado pelo que fez - ou deixou de fazer - recentemente.  Mas a maioria, certamente, tem a visão de que, independentemente de qualquer coisa, Ronaldo terá sempre seu nome gravado na história do futebol.

Ronaldo, fenômeno.





 

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