Reestruturação. Um processo pelo qual passaram Vasco e Coritiba, times que disputaram a final da Copa do Brasil de 2011. Recentemente, caíram para a Série B do Campeonato Brasileiro, mas no primeiro ano em que disputaram a Série B, conseguiram o acesso de volta à elite.
Com novos dirigentes, a reestruturação da equipe paranaense se deu rapidamente e os resultados, que eram esperados para um futuro não tão breve, acabaram chegando antes do previsto. A equipe conseguiu uma boa crescente da temporada passada para cá. Manteve-a, e chamou a atenção (guardada às devidas proporções) do país com sua série invicta de 24 vitórias seguidas - a maior da história do futebol brasileiro - que foi um dos fatores fundamentais para o bicampeonato estadual e para que chegasse até a final da Copa do Brasil.
A equipe carioca, por sua vez, após ser campeã da Série B há duas temporadas, subiu, e fez o suficiente para permanecer na elite do futebol brasileiro sem maiores complicações. No entanto, com um de seus piores inícios de temporada da história, o clube se viu em meio a uma crise. Ao invés de uma total reformulação, um novo técnico foi contratado, dois jogadores chegaram para assumir a titularidade e alguns "jogadores problema" foram dispensados. O resultado? Veio também antes do esperado. O título da Copa do Brasil (o último título conquistado havia sido o Campeonato Brasileiro de 2000, ou seja, há 11 anos atrás) e de quebra, a classificação para a Libertadores.
Um título que seria importante para o Coritiba. Provavelmente, o mais importante desde o título brasileiro de 1985. Um título que é tão importante quanto, ou até mesmo mais importante para o Vasco da Gama e que, certamente, o trará de volta ao seu lugar, entre os grandes clubes do futebol brasileiro.
Fernando Prass, capitão e um dos símbolos da reestruturação do clube. Ao seu lado direito, Éder Luís, um dos protagonistas da conquista do título. |
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